Jogo de treino

Ora muito bom dia, para quem não me conhece, sou o Tonho da Uva e fui abordado para rabiscar neste blog durante a ausência do nosso Bloguista Nalitzis.

Ao que parece o rapaz lesionou-se quando foi ao barbeiro do clube, após um corte artístico, o célebre barbeiro numa golpada de génio com a sua navalha iron inoxidável, desfez-lhe um corte no cachaço como se estivesse a escalpar um índio.

Quinze pontos foi o resultado de tal obra de arte, suturado pelo enfermeiro Rui, o nosso bloguista passou por uma das mais duras provas de dor que um prisioneiro de guerra está sujeito.

Bem, vamos lá à informação desportiva.

Tarde de sábado, 28 de janeiro.

1ª ronda da Super liga dos campeões do INATEL, os Montinhos nesta primeira jornada estavam isentos, mas a dupla de treinadores Jorge Maganão e Joaquim Lascas, mais conhecidos pelos Inspetores Dupond e Dupont, não deram descanso aos seus jogadores e por sua vez arranjaram um jogo de treino contra os Arados no estádio municipal Joaquim Lascas.

Antes do jogo, tivemos oportunidade de assistir ao jogo do Rebocho vs Santa Justa, um jogo de fraca qualidade, onde o Santa Justa saiu vitorioso e a jogar com a equipa muito desfalcada.

Resultado construído na primeira parte, dois golos que a meu ver foram dignos do aviário de Santa Cita, para quem não conhece fica para os lados de Tomar…

Um golo junto à linha lateral e outro de canto direto, a meu ver, jogar com aquele guarda redes ou com um pino é mesma coisa.

Quanto ao jogo dos Montinhos, mais um jogo de treino, mais uma vitória.

Desta vez apenas com a participação de 12 jogadores, entre eles o bandido do Kuka.

Este por sua vez a assinalar uma notável exibição, a cortar todos os lances na esquerda, a subir no terreno com classe e por duas vezes aplicou o seu pontapé canhão, numa delas a bola embateu num dos vidros da escola básica. Coitado do André, o apanha bolas de serviço, por várias vezes teve galgar as vedações do estádio para ir buscar as bolas.

Outra boa exibição foi a do Didi, parecia que ia de mota entregar pizzas, passava por os jogadores da sua equipa, pelos jogadores dos Arados e até fintava o árbitro, mas muito bem a desmarcar os avançados com passes venenosos para golo.

O mais incrível ainda foi quando fez passes a rasgar, isolando o Tó Torpedo.

Este que por sua vez marcou um golo notável e foi a festejar até ao Intermarché.

Uma aposta de risco por parte do treinador Maganão, fez entrar Tó Torpedo para médio direito, quando o jogo estava 1-0.

Mas este jovem não se deixou intimidar e depressa mostrou que estava ali para correr (quando digo correr, foi mesmo só para correr), com três sprints, mostrou serviço, marcando o seu primeiro golo e marcou outro ainda, a passe novamente de Didi, mas o fiscal de linha (Kuka charlatão), anulou o lance pois um jogador do Arados lhe prometera uma grade de minis se o jogo não passasse dos 4-0.

Depois destes sprints, o motor gripou e por ali andou…

Voltei a ver o Tadinho a jogar mais confiante, a mostrar porque era o capitão do Errense e porque era tão desejado por outros clubes.

Uma exibição de classe a segurar o meio campo e a lançar a equipa no ataque com uma qualidade só vista nos Montinhos.

A revelação foi o Ricardo Lascas, o homem correu, defendeu e atacou como nunca tinha visto, livra-te, naquele dia era tudo dele. Tenho de analisar bem o que é que ele anda a fazer, porque nunca o tinha visto assim.

Jean Paul Manta, defesa central oriundo das camadas jovens dos Montinhos e do G.D.C, a jogar simples, a bola vem, a bola vai.

Foi um descanso para Carlos Asseiceira, que ainda apanhou um susto, mas nada mais do que isso.

Sancho Pancho, apareceu no jogo com uma fita na cabeça e tennis de corrida, disse ao mister que estava ali para treinar para a próxima meia maratona, natural que marcou mais um golo, fintou, jogou, mas correu mais meio kilometro que os jogos habituais, fantástico.

Américo foi a base da consistência do muro de Berlim, jogou nos seus 9 metros quadrados e ai de alguém que lá metesse os pés, era passado a ferro.

Bolas no ar era tudo dele e não precisava de se mexer muito.

André Coelho, ahhh, ele não foi. Vendeu mais três sacas de trinca.

O homem do momento continua a ser o Silvestre Ferreira, primo do Silvestre varela. O homem corre, luta, finta, marca e briga sozinho se falha algum lance. Impecavél!!!!

Quem voltou a jogar foi o Abreu, mais uma vez molhou a sopa (marcou mais um golo) e cada vez que os colegas lhe passavam a bola gritavam, Ohhh Abreu, lá vou eu… passavam lhe a bola, mas se fosse mais 3 metros a frente, estava o caldo entornado.

Mas com a bola no pé o caso muda de figura, às vezes…

Certo é que cada vez que joga o homem marca, é uma dor de cabeça para os treinadores, pois cada vez que ele vai a jogo já se sabe.

E para terminar, não me posso esquecer do Seringa, parecia que ele estava num jogo de ténis, a bola vinha e despachava mais um calhau para frente. Até se ouvia o grito típico dos tenistas, huuhh, haaahhh…

O jogo foi bom para treinar, apesar de terem faltado muitos jogadores dos Montinhos, tais como Faísca, apanhado na Discoteca Lux a destapar porrada em 3 mitras.

Hélder apanhado a correr à frente de uma mulher em Alfama…

João Gonçalves e Rui num Cabaret a tirar fotos ao amigo bêbado que ia casar no dia seguinte.

Calça, transferido para a super potência da volta do Vale.

Kuko e Ricardo lesionados após uma visita ao mesmo Médico Coruchense…

Nuno Monteiro, desaparecido desde 2009, quem encontrar é favor ligar para a sede dos Montinhos.

E o paraquedista, ainda está preso num pinheiro lá para os lados de Tancos, depois de uma aterragem irregular.

O petisco esta semana decorreu no restaurante “O Manél”, franguinho na brasa, uma delícia.

Aquele molho era tão bom, que quando eu ia a provar já tinha desaparecido, a dupla de lambões Américo e Asseiceira não deixavam ninguém provar o molho, assim vale a pena.

Quanto à sobremesa, todos comeram um belo docinho, enquanto que o kuka se alambusou de bagaço, ai jazus, o homem até cuspia fogo, livra-te!!!!

Abraço para aqueles que gostam de estar meia hora no Duche com o Zé faísca a levar com água no lombo.