Sábado, dia 03 de Dezembro de 2011, dia de derby, todos os caminhos iam dar à pequena localidade de Montinhos dos Pegos. Quem optou por ficar em casa a ver aqueles belos filmes que a TVI passa nos Sábados à tarde, não perdeu nada.
A equipa dos Montinhos dos Pegos foi mais uma vez obrigada a apresentar um 11 diferente do último jogo, a equipa alinhou da seguinte forma: Asseiceira, Lascas, Cuco, Flávio, Calcinha, Hélder, André Coelho, Didi, Ângelo, Frade e Ferreira. No banco de suplentes ficaram os seguintes jogadores: Manta, Seringa, Abreu, Diogo Lucas, Américo, Nuno Monteiro e João Azevedo (ou Mafra, nunca sei).
Podemos considerar este jogo o derby que não foi derby. A primeira parte até foi bem disputada, é certo que todos os caminhos iam dar à baliza da Azervadinha, embora eles também tenham tido alguns lances de perigo. O primeiro golo foi apontado pelo nosso central Cuco, através de um pontapé de canto, conseguiu chegar primeiro à bola que o guarda-redes André e cabeceou para o fundo das redes. O homem anda com faro de golo, já marca há dois jogos seguidos, há quem diga que ele antes dos jogos come duas mãozadas de alpista, daí estar em tão boa forma. O segundo golo foi apontado pelo Frade, o homem já não marcava golos há 4 jogos (o último golo tinha sido contra a Azervadinha), até o Zé Serrão já se tinha oferecido para ir de joelhos a Fátima e deixar uma velinha lá no santuário, só para ver se o Frade voltava aos golos. O Frade poupou o Zé Serrão a esse sacrifício e após uma boa jogada, frente ao guarda-redes faz o 2-0, lá destapou mais uma biqueirada e mais um problema para o nosso departamento médico, mais um jogador lesionado e desta vez com uma unha encravada, o Sr. Custódio já não tem mãos a medir.
O 3-0 nasce de uma jogada rápida de contra-ataque, o guarda-redes dos Montinhos lança a bola para o Didi, este recebe a bola atrás do meio-campo, finta um jogador da Azervadinha, outro, desvia a bola de uma toupeira, lá consegue dominar a bola, tira mais um jogador da Azervadinha da frente, a bola continua aos saltos (aquele campo é tramado), entra na área, faz uma maldade aos defesas, mete a bola por um lado e vai buscá-la pelo outro e frente ao guarda-redes não falha, faz o 3-0. Esta era daquelas jogadas que se fosse filmada estava a passar a toda a hora na SporTv, mas como não havia ninguém a filmar, fica apenas na memória dos espectadores que estavam a assistir ao jogo, que golo. Os velhotes ao pé do bar nem queriam acreditar, já viram tantos jogos dos Montinhos e nunca tinham visto um golo assim, mais uma vez, os homens do bar não deram conta a vender tantos penalties de vinho tinto, faz bem à pele, já que eles não vão à praia e não têm bronze, sempre ficam com uma cor mais rosada.
Na 2ª parte o jogo foi muito parado, os jogadores já estavam a pensar no jantar e nas minis a seguir ao jogo. A bola andou no chão, no ar, fora do campo, no quintal da vizinha, ainda houve tempo para algumas roscas (e estou a ser meiguinho) e conseguimos marcar mais um golo, desta vez por intermédio do Abreu, a finalizar já dentro da área, não dando hipótese ao guarda-redes da Azervadinha.
Não sou muito de dizer mal dos árbitros e para ser sincero, acho que o árbitro até esteve bem, mas na 2ª parte, se calhar era por causa do frio, deu em apitar faltas por tudo e por nada. Numa dessas faltas a Azervadinha consegue fazer o golo de honra, quer dizer, não foi a Azervadinha que marcou o golo, foi o nosso defesa Seringa que havia entrado ao intervalo. Um livre batido do lado esquerdo, o Vitor Lino (jogador da Azervadinha) falha o cabeceamento e o Seringa, que parecia o Forrest Gump a correr, não consegue desviar-se da bola, esta acaba por bater-lhe no braço e entra na baliza. Este jogador formado nas escolas dos Montinhos, nunca tinha marcado um golo com a camisola do clube e estreou-se logo da pior forma. Teve algum azar mas também tem faltado a muitos petiscos, acabou por ser castigado.
Ainda houve tempo para o Félix (jogador da Azervadinha) ter mais uma paragem cerebral, mandou um pontapé no Diogo, que havia entrado antes, mas o Diogo como bom militar que é, acatou as ordens do Mister, não responder a agressões. Lá na cabeça do Diogo ele só imaginava em lançar o Félix de um avião com o pára-quedas preso ao pescoço.
O Didi lá fez mais uma das suas, pegou na bola e já ia bruto para a baliza, o Pedro Santana já estava a ver o filme da primeira parte, faz um carrinho daqueles à antiga, só que o Didi é esguio como uma enguia e escapa ao carrinho, o Pedro de Santana apanha sem querer o jogador da sua equipa, Capricho, que fica estendido no chão e não fica lá muito bem tratado. O massagista da Azervadinha para ver se o Capricho estava bem, perguntou-lhe quanto é que tinha ficado o Marítimo com o Benfica, ora, o Capricho como ainda estava atordoado por ter sido abalroado por um camião do Luís Simões, não sabia o resultado do jogo, como Sportinguista que é, se estivesse lúcido teria dito logo que o Benfica tinha perdido e que o Sami tinha marcado um golo com a canela. Após esta situação o massagista da Azervadinha pede a substituição, o treinador da Azervadinha olha para o banco de suplentes mas aquele banco parecia a Assembleia da República a uma Sexta-feira à tarde, vazio. O Capricho lá teve de aguentar até ao final do jogo.
O árbitro lá dá por terminado o jogo, uma 2ª parte fraca, onde houve muitos bocejos por parte dos espectadores, tal não era a emoção do jogo. Convém salientar o excelente fair-play que houve neste jogo, felizmente não houve daquelas típicas confusões que existem nestes derbys, os jogadores de ambas as equipas estiveram a conviver no final do jogo e isso é de louvar, o melhor que levamos desta experiência do Inatel é a amizade.
Sentimos bastante a falta do nosso Chef Manta, esteve em serviço e não nos pode preparar uma daquelas excelentes refeições que só ele sabe preparar. Foi bonito ver a mesa cheia de uma ponta a outra, o convívio foi excelente.
Para a semana temos jogo em casa com os Foros dos Lagoíços, a equipa dos Lagoíços vem moralizada depois de uma vitória por 5-3 frente à Volta do Vale, este jogo ficou marcado pelos dois árbitros assistentes, Andrea Boccelli e Ray Charles, com tantos golos não devia haver foras-de-jogo. Quanto aos jogadores dos Montinhos, convém estar na sede às 14h. Cuidado com as saídas à Sexta-feira à noite, o Zé Bomba é pior que o Octávio Machado, até é bem capaz de bater à porta de casa dos jogadores só para ver se eles já estão a dormir.
Em relação aos adeptos, ainda não temos o número de adeptos pretendidos a ver os jogos, para a semana, antes do jogo, o Quim Bolas vai pegar na sua bicicleta e com o altifalante vai passar nas ruas dos Montinhos a anunciar o jogo, tipo aquelas carrinhas que andam nas ruas a anunciar o circo, só que o clube não tem dinheiro para alugar uma carrinha dessas.
P.S. -> Cuidado com aqueles jogadores que no final do jogo, no balneário, demoram muito tempo a desequipar-se e são sempre os últimos a tomar banho.
A equipa dos Montinhos dos Pegos foi mais uma vez obrigada a apresentar um 11 diferente do último jogo, a equipa alinhou da seguinte forma: Asseiceira, Lascas, Cuco, Flávio, Calcinha, Hélder, André Coelho, Didi, Ângelo, Frade e Ferreira. No banco de suplentes ficaram os seguintes jogadores: Manta, Seringa, Abreu, Diogo Lucas, Américo, Nuno Monteiro e João Azevedo (ou Mafra, nunca sei).
Podemos considerar este jogo o derby que não foi derby. A primeira parte até foi bem disputada, é certo que todos os caminhos iam dar à baliza da Azervadinha, embora eles também tenham tido alguns lances de perigo. O primeiro golo foi apontado pelo nosso central Cuco, através de um pontapé de canto, conseguiu chegar primeiro à bola que o guarda-redes André e cabeceou para o fundo das redes. O homem anda com faro de golo, já marca há dois jogos seguidos, há quem diga que ele antes dos jogos come duas mãozadas de alpista, daí estar em tão boa forma. O segundo golo foi apontado pelo Frade, o homem já não marcava golos há 4 jogos (o último golo tinha sido contra a Azervadinha), até o Zé Serrão já se tinha oferecido para ir de joelhos a Fátima e deixar uma velinha lá no santuário, só para ver se o Frade voltava aos golos. O Frade poupou o Zé Serrão a esse sacrifício e após uma boa jogada, frente ao guarda-redes faz o 2-0, lá destapou mais uma biqueirada e mais um problema para o nosso departamento médico, mais um jogador lesionado e desta vez com uma unha encravada, o Sr. Custódio já não tem mãos a medir.
O 3-0 nasce de uma jogada rápida de contra-ataque, o guarda-redes dos Montinhos lança a bola para o Didi, este recebe a bola atrás do meio-campo, finta um jogador da Azervadinha, outro, desvia a bola de uma toupeira, lá consegue dominar a bola, tira mais um jogador da Azervadinha da frente, a bola continua aos saltos (aquele campo é tramado), entra na área, faz uma maldade aos defesas, mete a bola por um lado e vai buscá-la pelo outro e frente ao guarda-redes não falha, faz o 3-0. Esta era daquelas jogadas que se fosse filmada estava a passar a toda a hora na SporTv, mas como não havia ninguém a filmar, fica apenas na memória dos espectadores que estavam a assistir ao jogo, que golo. Os velhotes ao pé do bar nem queriam acreditar, já viram tantos jogos dos Montinhos e nunca tinham visto um golo assim, mais uma vez, os homens do bar não deram conta a vender tantos penalties de vinho tinto, faz bem à pele, já que eles não vão à praia e não têm bronze, sempre ficam com uma cor mais rosada.
Na 2ª parte o jogo foi muito parado, os jogadores já estavam a pensar no jantar e nas minis a seguir ao jogo. A bola andou no chão, no ar, fora do campo, no quintal da vizinha, ainda houve tempo para algumas roscas (e estou a ser meiguinho) e conseguimos marcar mais um golo, desta vez por intermédio do Abreu, a finalizar já dentro da área, não dando hipótese ao guarda-redes da Azervadinha.
Não sou muito de dizer mal dos árbitros e para ser sincero, acho que o árbitro até esteve bem, mas na 2ª parte, se calhar era por causa do frio, deu em apitar faltas por tudo e por nada. Numa dessas faltas a Azervadinha consegue fazer o golo de honra, quer dizer, não foi a Azervadinha que marcou o golo, foi o nosso defesa Seringa que havia entrado ao intervalo. Um livre batido do lado esquerdo, o Vitor Lino (jogador da Azervadinha) falha o cabeceamento e o Seringa, que parecia o Forrest Gump a correr, não consegue desviar-se da bola, esta acaba por bater-lhe no braço e entra na baliza. Este jogador formado nas escolas dos Montinhos, nunca tinha marcado um golo com a camisola do clube e estreou-se logo da pior forma. Teve algum azar mas também tem faltado a muitos petiscos, acabou por ser castigado.
Ainda houve tempo para o Félix (jogador da Azervadinha) ter mais uma paragem cerebral, mandou um pontapé no Diogo, que havia entrado antes, mas o Diogo como bom militar que é, acatou as ordens do Mister, não responder a agressões. Lá na cabeça do Diogo ele só imaginava em lançar o Félix de um avião com o pára-quedas preso ao pescoço.
O Didi lá fez mais uma das suas, pegou na bola e já ia bruto para a baliza, o Pedro Santana já estava a ver o filme da primeira parte, faz um carrinho daqueles à antiga, só que o Didi é esguio como uma enguia e escapa ao carrinho, o Pedro de Santana apanha sem querer o jogador da sua equipa, Capricho, que fica estendido no chão e não fica lá muito bem tratado. O massagista da Azervadinha para ver se o Capricho estava bem, perguntou-lhe quanto é que tinha ficado o Marítimo com o Benfica, ora, o Capricho como ainda estava atordoado por ter sido abalroado por um camião do Luís Simões, não sabia o resultado do jogo, como Sportinguista que é, se estivesse lúcido teria dito logo que o Benfica tinha perdido e que o Sami tinha marcado um golo com a canela. Após esta situação o massagista da Azervadinha pede a substituição, o treinador da Azervadinha olha para o banco de suplentes mas aquele banco parecia a Assembleia da República a uma Sexta-feira à tarde, vazio. O Capricho lá teve de aguentar até ao final do jogo.
O árbitro lá dá por terminado o jogo, uma 2ª parte fraca, onde houve muitos bocejos por parte dos espectadores, tal não era a emoção do jogo. Convém salientar o excelente fair-play que houve neste jogo, felizmente não houve daquelas típicas confusões que existem nestes derbys, os jogadores de ambas as equipas estiveram a conviver no final do jogo e isso é de louvar, o melhor que levamos desta experiência do Inatel é a amizade.
Sentimos bastante a falta do nosso Chef Manta, esteve em serviço e não nos pode preparar uma daquelas excelentes refeições que só ele sabe preparar. Foi bonito ver a mesa cheia de uma ponta a outra, o convívio foi excelente.
Para a semana temos jogo em casa com os Foros dos Lagoíços, a equipa dos Lagoíços vem moralizada depois de uma vitória por 5-3 frente à Volta do Vale, este jogo ficou marcado pelos dois árbitros assistentes, Andrea Boccelli e Ray Charles, com tantos golos não devia haver foras-de-jogo. Quanto aos jogadores dos Montinhos, convém estar na sede às 14h. Cuidado com as saídas à Sexta-feira à noite, o Zé Bomba é pior que o Octávio Machado, até é bem capaz de bater à porta de casa dos jogadores só para ver se eles já estão a dormir.
Em relação aos adeptos, ainda não temos o número de adeptos pretendidos a ver os jogos, para a semana, antes do jogo, o Quim Bolas vai pegar na sua bicicleta e com o altifalante vai passar nas ruas dos Montinhos a anunciar o jogo, tipo aquelas carrinhas que andam nas ruas a anunciar o circo, só que o clube não tem dinheiro para alugar uma carrinha dessas.
P.S. -> Cuidado com aqueles jogadores que no final do jogo, no balneário, demoram muito tempo a desequipar-se e são sempre os últimos a tomar banho.
(Clique na foto para aumentar)
Fotografia do plantel dos Montinhos dos Pegos, época 2011/2012 (com muitas ausências)
Em cima, da esquerda para a direita: Joaquim Lascas, Jorge Caçador, Américo, Hélder, Ricardo Lascas, Didi, Flávio, Cuco, Manta, Seringa e Abreu.
Em baixo, da esquerda para a direita: Calcinha, Frade, André Coelho, Asseiceira, Ângelo, Nuno Monteiro, João Azevedo e Digo Lucas.
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